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Cachoeira do Banquinho |
Explorando algumas cachoeiras na Serra do Mar.
Depois de procurar algumas
informações sobre essa cachoeira, juntamos alguns amigos para aproveitar o
feriado do aniversário da cidade de São Paulo e curtir o dia no meio da selva.
Partimos para Paranapiacaba local
onde iniciamos a caminhada em direção à Vila Taquarussu, após 2,5 km de
caminhada pela estrada conhecida como Caminho
do Sal, saímos dela e adentramos na mata.
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Saindo de Paranapiacaba |
A trilha está bem demarcada, não
oferece muita dificuldade técnica de segui-la, mas requer atenção e um pouco de
preparo físico, já que ela tem aproximadamente 12 km ida e volta com algumas
subidas e descidas.
Recomendo o uso de bastão de
caminhada não só pelo apoio, mas para auxiliar na retirada de algumas teias de
aranha no meio da trilha e para afastar algumas cobras que possam aparecer no
caminho. Lembre-se de que é você que está
no habitat dela, então respeite-a!
A durante a trilha passamos por
várias nascentes ou o que já foram nascentes, infelizmente muitas delas estão
secas, o que acende uma luz de preocupação, pois a selva vai perdendo a força
quando a água começa a ficar escassa.
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Uma das nascentes secas |
Depois de umas duas horinhas de
trilhas subindo e descendo, chegamos num pequeno córrego percorrendo por cima e
várias pedras formando um bom local para um banho gostoso de água gelada da
serra. Se puder, “perca uns minutinhos ali” você não vai se arrepender!
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1ª Queda |
Seguindo em frente, percorrendo o
córrego por mais uns 80 metros você chega no topo da Cachoeira do Banquinho.
Nome bem apropriado, já que a formação rochosa tem a forma de um banco
acompanhando o paredão todo, propiciando ao aventureiro um lugar bem
aconchegante para ficar debaixo da queda d’água muito bem acomodado. A natureza
é mágica!
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A Cachoeira do Banquinho |
Vale ressaltar a recomendação do
uso de botas nesse tipo de aventura, pois bem ao lado da cachoeira encontramos
uma cobra coral entre a trilha e a pedra da cachoeira. Outro bom motivo para
ficar com um bom calçado é o risco de escorregar, porque a uns 6 m da cachoeira,
seguindo na mesma formação rochosa, uma nova queda se forma descendo quase em
um ângulo de 90º montanha abaixo, como se fosse um gargalo ou um funil. (Tai um
bom motivo para voltar e continuar descendo a trilha para ver essa nova
cachoeira por baixo).
Como não daria tempo para
explorar mais, aproveitamos a cachoeira sentados no banquinho caprichoso.
Depois de bons momentos descontraídos retornamos para Paranapiacaba onde
finalizamos o dia em um dos restaurantes da vila.
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Cuidado onde pisa! |
Recomendações:
- Use bastão de caminhada como já
foi citado acima, o caminho tem muitas teias de aranhas e cobras, além de
auxilia-lo nos barrancos e nas pedras escorregadias.
- Vá de botas de trilha, daquelas
de cano longo para se proteger de torções ou picadas de cobra.
- Leve sacolas ou sacos de lixo
para trazer seu lixo de volta, essa é uma das poucas trilhas que posso dizer
que ainda está limpa. (salvo próximo a primeira queda onde deu a impressão de
ter existido um acampamento de longa duração, talvez tenha pertencido a algum
caçador que abandonou o local deixando muito lixo e entulho para trás).